quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Craques que viram lendas...



A seleção brasileira de futsal sempre teve grandes jogadores, muitos deles ainda na década de 70, pois a primeira seleção foi formada por uma base cearense em 1969, destacando o primeiro treinador Aécio de Borba Vasconcelos.
Uma geração de craques nos anos seguintes apareceram, jogadores como Zé Milton, considerado de alta habilidade, marcou o primeiro gol da seleção brasileira em sua história. 



Na década de 80, enquanto brilhavam jogadores como Cacá, Leonel, Jackson e Douglas, Alessandro Rosa Vieira brincava com sua bola na casa dos pais e amigos no parque Edu Chaves, em São Paulo.
Os mundiais de 1982, 1985 e 1988 ainda foram organizados pela Federação Internacional de Futebol de Salão. A entrada do futsal na FIFA aconteceu em 1989, ano do primeiro mundial, na Holanda.
A ficha de inscrição do craque Falcão na Federação Paulista de Futsal é datada de 23 de agosto de 1989, para atuar na categoria mirim (sub-13), na equipe do C.C.A.A.Guapira, bairro do Jaçanã, em São Paulo. Ainda criança, Falcão assistiu pela televisão a conquista do título de 1992, em Hong Kong. 
Falcão que acompanhava o pai, Sr. João Eli Viera, começou a jogar futebol e foi treinar na equipe do Guapira, levado por amigos da família. Em 1992, transferiu-se para o Corinthians e foi o primeiro jogador da categoria juvenil, em 1996 a ser convocada para seleção brasileira de futsal, quando atuava na G.M, também de São Paulo.
Com uma oportunidade de jogar futebol de campo em Portugal, Falcão pediu dispensa da seleção brasileira de futsal, as promessas do país coirmão não eram concretas e Falcão amargou o ano de 1997 sem convocações para a seleção canarinha.
Em 1998, nos preparativos da seleção para excursão à Europa, Takão, o então vitorioso treinador convocou Falcão para compor o elenco de estrelas como Manoel Tobias, Fininho, Chôco e Vander Carioca, entre outros.
O primeiro gol com a camisa amarelinha foi marcado no dia 21 de junho de 1998, atualmente Falcão busca alcançar a marca de 200 gols e se aproximar do primeiro posto na história da artilharia. Tobias marcou 278 gols.
Falcão participou de dois mundiais, na Guatemala, em 2000, quando a seleção brasileira foi derrotada pela Espanha na final (4 a 3) e no Mundial de Taipei 2004, onde novamente os espanhóis atravessaram o caminho do Brasil, vencendo nos penaltis às semifinais.
O espaço na seleção brasileira veio naturalmente, já nos anos de 2000 e 2001, o talento de Falcão era uma unaminidade. O auge pessoal veio em 2004, se tornando o melhor jogador do mundial, artilheiro da competição e eleito, pela primeira vez na história, o melhor jogador do mundo pela FIFA.
Falcão lidera uma geração que está em busca do hexa-campeonato para o Brasil. A grande chance está perto. Vem aí ! O Mundial de 2008 - no Brasil.
A Dinastia da Camisa 12
Anos 80: Surge para o futebol de salão, Jackson, de Minas Gerais para conquistar o mundo. Jackson foi considerado o melhor jogador dos campeonatos mundiais de 82 (no Brasil) e 85 (na Espanha). Bicampeão mundial. Um dos maiores jogadores de futebol de salão do mundo encantou com seu dribles e chutes com extrema perfeição. Quieto, simpático, extremamente disciplinado e capaz de lances geniais. Marcou gols nas duas finais e levou o Brasil ao topo do mundo.

Anos 90: O guerreiro, o líder, o capitão. Vander Iacovino, bicampeão mundial em 92 e 96, o mais jovem treinador que a seleção brasileira já teve. O jogador paulista é um dos maiores ícones do futsal brasileiro. Marcou 87 gols com a camisa da seleção brasileira de futsal

O gênio, o craque, o melhor do mundo na atualidade, Falcão - o rei do futsal. Eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo. Seus dribles, suas carretilhas e seu talento encantam o mundo do futsal. O paulista Falcão fez renascer a alegria do futsal. Seus lances são pura magia, algo às vezes incompreendido aos olhos dos críticos, mas brilhantemente executados e aclamados pelos seus inúmeros fãs.

O que estes craques tem em comum? A camisa doze. Formaram, no Brasil, a Dinastia da camisa 12. O maior legado do futsal brasileiro, os maiores jogadores de todos os tempos com o mesmo número. Será uma profecia? Um estígma? Não importa, o que interessa é que a camisa 12 é símbolo de vitória. 



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